O prefeito de São Gonçalo guarda na sua personalidade misteriosa um defeito comum aos piores políticos, o deboche. Em entrevista publicada dia 4 de abril no jornal que não merece carregar o nome desta cidade, Mulim disse que a partir de 2017 pretende “avançar ainda mais nas áreas da saúde, educação e infraestrutura”. Em direção ao abismo, ao caos total, único destino possível sob sua liderança.
Que
tipo de cidadão votaria em Mulim novamente além daquele que recebe alguma
vantagem ilícita de seu governo? Além dos vagabundos remunerados que ocupam
cargos comissionados na Prefeitura e nem comparecem ao trabalho? O Mal não
pode ser perpetuado por mais quatro anos, como foi com Aparecida Panisset.
O atual prefeito quer estender a fase de abandono das principais vias
urbanas, de desprezo pela população pobre que perde tudo a cada temporal e
deseja manter São Gonçalo como está desde a gestão passada, na condição de
cidade pequena suja e ignorante nas mãos de larápios do dinheiro público.
Um
homem que jamais explicou ao povo por que não reduziu o valor da passagem
municipal, não criou a companhia de limpeza urbana nem a de distribuição
de água, como prometeu, pretende sentar naquela cadeira por mais tempo. É
falta de vergonha na cara. Vontade mórbida de destruir completamente
São Gonçalo.
Na
maior cara-de-pau, após longos 3 anos, 3 meses e 7 dias de governo, Neilton
Mulim defende sua reeleição se amparando em novas promessas, naquilo que
diz que fará a partir do ano que vem mas foi incapaz de realizar até
hoje. Ele chama o gonçalense de estúpido.
O
atendimento médico nas unidades de Saúde, área onde Mulim mente ao
dizer que avançou, é decadente. Logo na entrada do principal
pronto-socorro da cidade, no Centro, o ar-condicionado pinga em cima da fiação
elétrica remendada, a grande quantidade de lixo nos canteiros laterais prova a
falta de cuidado e limpeza, e o cidadão enfrenta pelo menos duas filas
intermináveis, a primeira ainda na triagem.
Na
Infraestrutura o prefeito esbanja as verbas do PAC 2 em programas atrasados há
mais de 6 meses e executados com displicência, sem cronograma confiável, como o
Rua Nova. O destaque sobre as obras, sem mencionar o investimento federal, é
tão intenso que só falta Mulim dizer que o dinheiro saiu do próprio bolso.
Bairros inteiros continuam na lama e no esgoto sem qualquer iniciativa da
Prefeitura.
Na
Educação, as crianças do Ensino Fundamental são semianalfabetas, coitadas. Não
à toa São Gonçalo ocupa posição ridícula no IDEB Municipal 2013, atrás das
próprias metas e inclusive com piora na avaliação do 9º ano. Um prefeito
transparente, digno, apresentaria um planejamento realista para reverter
esta situação em vez de publicar promessas vãs.
Não
há perspectiva de uma São Gonçalo limpa, com qualidade de vida, geradora de
empregos para a população presa à informalidade ou que trabalha no
Rio de Janeiro ou Niterói. E Mulim ainda ousa pensar em reeleição.
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