Ruth, minha mãe, me lembra refresco de qsuco, com pão e mortadela, todos os dias, na parte da tarde, pois o café da manhã era corrido. A nossa tv era em cores preta e branca, com válvulas e controle de verticais e horizontais.
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(imagem: Revista Viva Grande BH) |
Uma vez eu furtei uma colher de pedreiro, que achei linda, no quintal de uma vizinha. Mãe Ruth descobriu, me levou pelas mãos, me fez devolver e me desculpar com aquela simpática senhora, que penalizada, mentiu: “minha filha, o menino ficou encantado com a ferramenta e eu lhe dei, de presente”.
Dona Ruth não se deixou enganar, afirmando: “eu não crio filho para ser ladrão”.
Quando minha mãe faleceu, eu não estive presente. Lamento, gostaria que ela soubesse das lembranças que trago comigo.
Agliberto Mendes é editor do Blog do Vovozinho, da Página do Facebook Registro Geral, Cronista do Nosso Jornal, do jornal DAKI-SG , também atua como debatedor nos programas "Bom dia SG", da TV Ponto de Vista e "Sua Cidade Seus Valores", da Rádio Fluminense, 540 AM. Facebook: Agliberto Mendes
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