Não encontramos histórias de amor apenas folheando romances e assistindo novela, elas acontecem também na vida real e às vezes tão linda que tornariam facilmente um best seller.
Demócrito Lartigau Seabra, filho de uma importante família de comerciantes queria presentear a sua amada Maria José com a mais bela casa do Rio de janeiro. Contratou, para desenvolver o projeto, um arquiteto francês e, da mesma forma, mandou vir da Europa todas as peças de acabamento, como “parquets”, vitrôs, portais etc. e as de decoração, como tapetes, quadros, prataria etc.
Datado de 1920, hoje de posse do educador e antiquário Carlos Alberto Serpa deste 2002. Deu o nome da mãe ao palacete, Julieta de Serpa. Nenhum outro nome soaria melhor a um palacete fruto de um amor “Shakespeareano”.
Depois da morte de Maria José, em 1989, com 95 anos – o marido já havia morrido em 1932 – só o filho mais velho, Carlos Alberto, ficou morando no palacete. Com a sua morte, em 2001, o palacete foi vendido para uma firma que queria demoli-lo para construir no local um prédio. Não conseguiu porque a casa havia sido tombada, em 1997, pelo Departamento Geral do Patrimônio Cultural da Secretaria Municipal de Cultura.
Se você não pode mostrar o seu amor construindo um palacete para sua amada, faça sua história de amor mais modesta e tão linda quanto a do casal Demócrito e Maria josé. Quem sabe um jantar romântico no próprio restaurante Blason localizado no interior do palacete. O palacete fica na Praia do Flamengo número 340.
Sobre o autor:
Alex Wölbert é colaborador do Blog do Vovozinho, também do Blog do Tafulhar Considerado um dos maiores cronistas do Leste Fluminense, sobretudo, acerca da cidade de São Gonçalo-RJ. Faz parte do Projeto Recicla Leitores. Facebook: Alex Wölbert |
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